Casamento e superstições

 

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Sabia que o costume das noivas taparem a cara com um véu deriva de uma superstição com milhares de anos? E que, antigamente, os convidados atiravam sapatos aos recém-casados para lhes dar sorte?

Quase todas as superstições relativas ao dia do casamento têm a ver com a crença pagã de que a noiva era um alvo preferencial dos maus espíritos. Para que estes não a reconhecessem, a noiva tapava a cara com panos e fazia-se rodear de mulheres vestidas de modo idêntico. Esse costume deu origem ao véu de noiva e ao cortejo de damas de honor vestidas de tons pastel e segurando um buquê parecido com o ramo da nubente. Também para afastar os maus espíritos, prendiam-se canecos, textos e outros utensílios de metal à carruagem ou montada nupcial o que derivou nas latas que se atam hoje em dia à traseira do carro dos noivos.

As superstições do dia de casamento são inúmeras e existem desde o início dos tempos, por todo o mundo, atravessando culturas e religiões. Algumas, mais recentes, podem ter motivações comerciais (muitos americanos acreditam que o brilho imutável dos diamantes traz sorte ao casamento, o que, de algumas décadas para cá disparou a venda destas pedras preciosas nos EUA). Outras, milenares e pagãs, foram adaptadas ao cristianismo (como o uso do véu, originalmente para proteger a noiva dos maus espíritos e, depois, interpretado como sinal de modéstia e castidade). Outras ainda, servem os propósitos de uma festa em que toda a gente se diverte (como partir copos depois do brinde, atirar o buquê às solteiras ou leiloar a liga da noiva).

A desejo de fertilidade e prosperidade financeira está também intimamente associado a muitos destes costumes. Aos noivos já se atiraram sapatos (!) para dar sorte e em algumas culturas ainda se lançam pedaços de bolo, pão e doces. Globalizado está o hábito de lançar pétalas e arroz, que têm exatamente o mesmo sentido.

As tradições são tantas que chegam a contradizer-se: há quem acredite que chuva no dia do casamento é bom prenúncio, mas também se ouve que os aguaceiros dizem das lágrimas que a noiva há-de chorar durante a sua vida de casada. Também sobre as pérolas há superstições para todos os gostos: que a noiva que as usar evita prantos futuros; que por cada pérola que exibir, passará uma noite a chorar… afinal, em que é ficamos?!

E já que estamos na indumentária da noiva, fique sabendo que:

  • A noiva não deve participar na confecção do seu próprio vestido
  • A noiva não deverá fazer mais do que uma prova do vestido
  • A noiva não deverá envergar o vestido completamente pronto antes do dia do casamento (nem que falte apenas um colchete, é preciso é que não esteja finalizado)
  • Se o vestido não for branco, pode ser azul mas nunca preto (simboliza a morte) ou verde (está associado à infidelidade, por causa, imagine-se, das manchas que a erva deixa na roupa das mulheres que se rebolam pelos campos com homens que não os seus legítimos esposos!)
  • Nenhuma mulher presente na cerimônia deverá usar um vestido mais comprido que o da noiva (o que fazer com a avó quando a noiva resolve aparecer de mini saia? Outra boa pergunta!)

Mas há mais, muito mais….

Porque dá azar a noiva entrar na sua nova casa com o pé esquerdo ou tropeçar e cair logo à entrada, o noivo deve carregá-la ao colo; porque a paixão se apaga e o amor pode desvanecer-se, é melhor casar em quarto crescente, nunca em quarto minguante; porque sem dinheiro é difícil ser feliz, convém levar uma moeda de prata dentro do sapato; e para manter a chama acesa por muitos e longos anos, a noiva deve esconder um fósforo algures na lingerie.

Que o noivo não deve ver a sua amada vestida de noiva antes da cerimônia, toda a gente sabe. Mas, por causa das confusões, os noivos judeus fazem questão de levantar o véu da noiva antes do início da cerimônia para confirmarem a identidade daquela que está prestes a tornar-se sua mulher. E fazem muito bem, porque o seguro morreu de velho e nestas coisas das superstições, mesmo não acreditando nelas, é melhor prevenir, não vá o diabo tecê-las!

Pelo mundo fora, diz-se que dá azar no casamento:

Inglaterra: Casar quando o ponteiro maior está em rota ascendente (ou seja nos segundos trinta minutos de cada hora.

México: A noiva usar pérolas, porque simbolizam as lágrimas que chorará durante a sua vida de casada.

Israel: Oferecer facas como prenda de casamento. Se lhes oferecerem facas, os noivos devem transformar a oferta numa transecção comercial, pagando um valor simbólico pelo objecto.

Japão: O número 4 simboliza «morte».

Finlândia: Nós de qualquer espécie durante a cerimônia. Como é que eles apertam os sapatos? Boa pergunta.

Pelo mundo fora, diz-se que dá sorte no casamento:

China: A cor vermelha. No vestido da noiva, nas decorações, por todo o lado. Simboliza alegria e prosperidade.

Japão: Os números 9 (eternidade), 8 (prosperidade), 6 (fortuna) e 2 (harmonia).

Rússia: Partir os copos com que se brinda o enlace.

Itália: O noivo transportar um pequeno objecto de ferro no bolso, para afugentar o mau-olhado.

Escócia: Uma mulher com leite nos seios preparar a cama nupcial, para favorecer a fertilidade dos recém casados.

 

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